O pedófilo Syllas Souza Silva, detido pela polícia no dia 20 de junho, após ter abusado de mais de 60 crianças, é um religioso fervoroso nas redes.
Nascido em Tutóia, no Maranhão, Syllas tem 31 anos e segue isolado em uma cela no Complexo Penitenciário da Papuda. A investigação começou após os pais de uma adolescente de 13 anos registrarem ocorrência.
Seu modo de operação consistia em ganhar a confiança dos jovens se passava por uma adolescente nas redes, usando um perfil falso no Instagram. Quando ficava mais íntimo, o pedófilo, então, fornecia um telefone para conversa via aplicativo de mensagens.
Ele obrigava meninos e meninas a enviar fotos e vídeos com conteúdo pornográfico. Em algumas ocasiões, chegava a convencer crianças e adolescentes a introduzir objetos no ânus ou a se masturbar.
Com 3.558 amigos no Facebook e 1.584 seguidores no Instagram, o pedófilo era ativo nas redes sociais, principalmente demonstrando sua vertente política: exaltações ao golpe de 64 e a Jair Bolsonaro.
Freud explica.
fonte: diariodocentrodomundo.com.br
DO: www.metropoles.com
O pedófilo que fez pelo menos 60 vítimas no Distrito Federal afirmou aos delegados que cometeu o crime em todas unidades da Federação, “só não se recorda do Acre”. A informação foi dada pelo delegado-chefe da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga), Josué Ribeiro. Segundo ele, as investigações podem tomar uma proporção tão grande que não está descartada a possibilidade de enviar para os estados de origem todas as denúncias que estão chegando.
“Precisamos aguardar as conversas de outros dois perfis que já identificamos para saber o tamanho desse caso”, diz Josué.
Outra dúvida que pode ser tirada com o acesso às conversas que o criminoso manteve com crianças e adolescentes é descobrir se havia uma rede de pedofilia por trás do homem ou se o acusado agia sozinho. Os alvos tinham entre 11 e 14 anos.
“Segundo ele contou, em determinado momento, descobriu-se bissexual e criou esse perfil de mulher [por meio do qual iniciava a conversa com as vítimas]. Com a facilidade de conversas com meninos, ele diz que descobriu também prazer em ver esse conteúdo”, explica o chefe da investigação.
Segundo a delegada Elizabeth Frade, que coordenou as apurações na 12ª DP, já existem elementos suficientes para enquadrar o pedófilo também no crime de estupro de vulnerável em ambiente virtual. “Ele não recebia apenas as fotos. Também ameaçava divulgar nas redes sociais, fazer uma exposição em grande escala”, conta.
As exigências ficavam cada vez maiores. De acordo com a investigadora, vídeos enviados por crianças mostram que o pedófilo tinha a intenção de se satisfazer. “Obrigava os jovens a colocar objetos no ânus, se tocar…”, lista Elizabeth.
O que se sabe é que o pedófilo nunca mostrava a real identidade. Mesmo quando enviava vídeos aos garotos enganados, passava-se por outra pessoa. “Provavelmente já usava conteúdo que tinha conseguido em outras oportunidades”, destaca a delegada.
Uma vez que nenhum dos pais dessas crianças sabiam o que estava acontecendo, uma investigação paralela tem ocorrido na 12ª DP para achar os responsáveis por essas vítimas “Ouvimos poucos até agora por causa disso”, completa Josué Ribeiro.
Mais cedo, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (na foto em destaque, com os delegados Ribeiro e Elizabeth), esteve na delegacia para conhecer detalhes da apuração, que, segundo ela, servirá de modelo para desvendar casos similares registrados em todo o país. O ministério pretende lançar campanha de alerta aos pais sobre a possibilidade de os filhos serem aliciados por pedófilos na internet.
Veja imagens:
Ela defende punição mais rígida para esse tipo de crimeIgo Estrela/Metrópoles
Delegada Elizabeth Frade, da 12ª DP: unidade policial investigou e prendeu pedófilo que fez pelo menos 60 vítimasIgo Estrela/Metrópoles
Fachada da 12ª DP, Taguatinga: investigadores reúnem relatos de crianças e adolescentes vítimas do pedófiloIgo Estrela/Metrópoles
Fachada da 12ª DP, em Taguatinga Centro: trabalho da equipe levou à prisão de pedófilo do DF, que estava no interior do MaranhãoIgo Estrela/Metrópoles
Damares Alves na 12ª DP: coleta de informações sobre investigação para servir de modelo ao país na apuração de casos de pedofiliaIgo Estrela/Metrópoles
Ministra ao lado dos delegados Elizabeth Frade e Josué Ribeiro, adjunta e titular, respectivamente, da 12ª DP: modelo de apuração para o paísIgo Estrela/Metrópoles
A ministra Damares Alves foi vítima de pedofilia quando criançaIgo Estrela/Metrópoles
Ela defende punição mais rígida para esse tipo de crimeIgo Estrela/Metrópoles
Delegada Elizabeth Frade, da 12ª DP: unidade policial investigou e prendeu pedófilo que fez pelo menos 60 vítimasIgo Estrela/Metrópoles
O suspeito foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) acusado de pedofilia. Segundo investigação da 12ª DP, o acusado fez, pelo menos, 60 vítimas com idades entre 11 e 14 anos somente na capital do país.
A investigação teve início após uma ocorrência ser registrada na 12ª DP contra o homem. De acordo com a PCDF, ele teria usado uma rede social para manter conversas sexuais com um adolescente de apenas 13 anos, morador de Taguatinga.
O criminoso foi preso no interior do Maranhão. Para conseguir a confiança das vítimas, o pedófilo se passava por uma menina jovem e estimulava os adolescentes a se relacionarem virtualmente com ele.
Ainda conforme a PCDF, o suspeito “exigia que os arquivos contendo nudez e pornografia infanto-juvenil mostrassem os rostos das vítimas”. Algumas delas chegaram a cogitar suicídio, temendo que vídeos e fotos íntimas fossem vazadas na internet pelo criminoso.
Além dos adolescente do Distrito Federal, o suspeito também atuou em outros estados, segundo a polícia. O nome do homem não foi divulgado em respeito à Lei de Abuso de Autoridade – a própria PCDF borrou imagens do caso distribuídas à imprensa – e para não atrapalhar o prosseguimento das apurações.
A PCDF divulgou os perfis, caso os pais reconheçam e queiram contribuir com as investigações: https://www.instagram.com/henriquezandoo/ e https://www.instagram.com/tasampaio__/.
Em nota, o Instagram afirmou que colabora com as investigações da Polícia Civil. “O Instagram não tolera esse tipo de comportamento ou o compartilhamento de conteúdo que traga exploração sexual infantil em sua plataforma”, disse a empresa.
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