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INFORME:

ONU aprova resolução que pede cessar-fogo imediato entre Israel e Hamas

/ 27 de out 2023

A Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que pede cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que entra no 21º dia de ataques nesta sexta-feira (27). O texto, aprovado nesta tarde por 120 votos favoráveis, 14 contrários e 45 abstenções, é a primeira proposta diplomática para pôr fim ao conflito aprovada nas Nações Unidas, depois de uma série de impasses em votações no Conselho de Segurança. As resoluções da Assembleia Geral, no entanto, têm caráter recomendatório, ou seja, os agentes envolvidos não têm a obrigação de atender aos pontos definidos no colegiado.

O documento aprovado pelo colegiado da ONU, composto pelos 193 Estados-membros da entidade, pede um cessar-fogo imediato, que garanta a entrada de ajuda humanitária e suprimentos de alimentação e serviços aos civis na Faixa de Gaza, além da permissão para que representantes das agências da ONU e outras organizações humanitárias entrem na região. O documento pede também a suspensão da ordem dada por Israel para que palestinos evacuassem o Norte do enclave, e a garantia de uma forma de proteção para a população. A resolução ainda destaca a importância de conter uma escalada do conflito para o resto do Oriente Médio.

O texto aprovado foi duramente criticado pelo embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, que acusou os países que votaram favoravelmente de “apoiar a defesa de terroristas nazistas”, em referência ao Hamas. Uma das principais críticas da delegação israelense foi a ausência de condenações formais aos ataques do dia 7 de outubro e ao grupo terrorista, que matou pelo menos 1,4 mil pessoas.

— Essa resolução ridícula tem a audácia de pedir uma trégua. O objetivo desse cessar-fogo é que Israel deve deixar de se defender para que o Hamas possa atacar com tudo — afirma o embaixador israelense. — Hoje, a maioria da comunidade internacional mostrou que prefere apoiar a defesa de terroristas nazistas, ao invés do direito de autodefesa de Israel.

Já o representante da palestina na ONU, Riyad Mansour, agradeceu aos países que votaram a favor da resolução por “mostrar que a comunidade internacional não abandonou a humanidade” nem “abandonou a população palestina nesse momento obscuro” para o território.

— Esse movimento expressa que uma inequívoca maioria apoia um chamado inequívoco para uma trégua humanitária imediata de todos os ataques a civis para atuar de acordo com as leis internacionais, incluindo a liberação de civis tomados como reféns e por ajuda humanitária sem impedimentos, tão desesperadamente necessária para a nossa população em Gaza — afirma.

Logo após a votação, o embaixador da Jordânia na ONU, Mahmoud Daifallah, representando os países árabes que elaboraram a resolução aprovada, defendeu um cessar-fogo imediato como forma de abrir espaço para soluções diplomáticas, e enfatizou a condenação das incursões de Israel em Gaza desde o começo da guerra.

— É uma obrigação moral lutar pela paz. E, diante das atuais circunstâncias, estamos vendo uma grande invasão conduzida por Israel, enquanto falamos aqui — afirmou Daifallah. — É importante falar que Israel é responsável pelas atrocidades que estão ocorrendo.

Em nota divulgada pouco depois da votação, o Hamas saudou o texto aprovado na Assembleia Geral da ONU, pedindo a “implementação imediata do cessar-fogo humanitário”:

“Nós saudamos a resolução da Assembleia Geral da ONU pedindo uma trégua humanitária imediata e pedimos sua implantação imediata a fim de permitir fornecer combustível e ajuda humanitária aos civis”.

Os países-membros da ONU rejeitaram uma emenda que condena o ataque terrorista do Hamas no último dia 7 e a tomada de reféns, por 88 votos favoráveis e 55 contra. O texto, elaborado pela delegação do Canadá e subscrita por outras nações, demanda a soltura dos cidadãos reféns e “a segurança, o bem estar e o tratamento humano dos reféns de acordo com a legislação internacional”. O trecho, porém, foi criticado por países árabes presentes por não incluir ainda uma condenação aos ataques feitos por Israel em Gaza.

O GLOBO

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