A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil desde 2009. Mas, mesmo assim, o uso do ‘vape’, como também é chamado o dispositivo, rola solto e segue sendo utilizado por milhares de pessoas.
‘Proibido’ entre aspas, pois basta uma rápida busca na internet para ver como é fácil encontrar uma variedade do produto vendido sem restrição alguma ou mesmo vídeos ensinando como usá-lo. Os preços variam entre entre R$ 140 e R$ 600.
Muito prejudiciais à saúde, este tipo de cigarro não combate o vício em tabaco e também contém nicotina por isso pode causar lesões agudas no pulmão. O cantor sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, sofre com uma doença pulmonar e chegou a ficar internado no fim do ano passado por dias, devido ao uso do vape. “Está tudo bem e realmente passei por problema sério no pulmão devido ao cigarro eletrônico. Quem mexe com essa bosta, para com isso porque faz mal”, disse o cantor na ocasião.
Além dos riscos ao organismo, o dispositivo pode provocar sérios acidentes. Na semana passada um cigarro eletrônico explodiu na boca de um músico de 45 anos em Ceilândia, no Distrito Federal. A câmera de segurança mostrou o momento exato em que Lélio Guedes tragava o cigarro e levou um susto com as faíscas.
Ele publicou o vídeo para alertar a população sobre os riscos do cigarro eletrônico e falou que algo pior não aconteceu por um ‘milagre’. “Fico preocupado de acontecer com outras pessoas”, disse.
Com informações do Blog do Luís Cardoso
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